Nossos bisavós Juan e María casaram-se provavelmente em meados de 1883 na cidade de Valle de Abdalajís, sendo que nosso bisavô Juan era filho do casal Juan Fernandez Galvan e Francisca Romero Valle e nossa bisavó María era filha do casal Jacinto Gordillo Torres e María Palomo Mendez. Na cidade de Valle de Abdalajís nossos bisavós residiram em casas localizadas na calle Jardines e calle Sierra, conforme descrito nas certidões de nascimento de seus filhos Jacinto, María, Josefa e Ana.
Após a chegada ao Brasil, nossos bisavós foram residir e trabalhar como colonos em uma fazenda localizada na região das cidades de Analândia/SP (antiga Annapolis/SP), Corumbataí/SP ou Rio Claro/SP (antiga São João do Rio Claro/SP), região na qual nasceram as filhas Ignez (nossa avó paterna - nasceu 18 dias após a chegada da família ao Brasil) e Araceli. A maior probabilidade sobre o destino de nossos bisavós indica que foi uma das várias fazendas cafeeiras localizadas na cidade de Corumbataí/SP, probabilidade definida após conclusão baseada em informações obtidas junto a familiares, que nos relataram que nossa avó Ignez nasceu na cidade de Corumbataí/SP. O povoado de Corumbataí (naquela época a grafia do nome do povoado era Corumbatahy) desenvolveu-se em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1884, originalmente construída pela Cia. Rio-Clarense (1884-1892) nas proximidades da sede da fazenda São José e posteriormente adquirida pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1892-1966). Na ocasião, as atuais cidades de Analândia/SP e Corumbataí/SP eram respectivamente distrito e povoado, pertencentes a cidade de Rio Claro/SP. A cidade de Rio Claro/SP (antiga São João do Rio Claro/SP) desenvolveu-se em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1876, originalmente construída pela Cia. Rio-Clarense (1876-1892), posteriormente adquirida pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1892-1971) e FEPASA (1971-1998). Após alguns anos de residência nesta região, nossos bisavós transferiram residência para a cidade de Jaú/SP, provavelmente em meados de 1903.
Na cidade de Jaú/SP, um dos primeiros locais em que nossos bisavós residiram, foi provavelmente a fazenda Ortigal, em uma localidade chamada Capim Fino (atual Vila Ribeiro). Conforme relatos, a família residiu posteriormente em um sítio de propriedade de nosso bisavô Juan, localizado próximo a fazenda Morungaba (segundo informações, este sítio também localizava-se na localidade de Capim Fino e era vizinho ao sítio de nosso bisavô paterno Alfonso Mendola). Descobrimos recentemente que a povoação da localidade Capim Fino teve início em 1892, quando a tradicional família Ribeiro de Barros (da qual pertencia o aviador João Ribeiro de Barros) doou uma área de aproximadamente 13 hectares que pertenciam a fazendas da família localizadas na referida área, para a formação do vilarejo. Cada comprador poderia fazer a aquisição de no máximo dois lotes e em seis meses, deveria cercar sua propriedade e construir uma casa, caso contrário, deveria pagar multa de 20$000 (vinte mil réis) por ano, sendo que a renda obtida com a arrecadação destas multas, seria investida na rede de esgoto, cadeia pública, hospital e escolas. Segundo informações, na década de 1920 a família vendeu seu sítio e transferiu residência para uma casa na rua Marechal Bittencourt nº 76, localizada no centro da cidade de Jaú/SP, local onde residiram por vários anos. Por volta de 1935, dois anos após o falecimento de nosso bisavô Juan, alguns integrantes da família (dentre eles nossa bisavó María) transferiram residência para a cidade de Itapuí/SP (antigo povoado Bica de Pedra), cidade na qual residiram no Bairro Varais. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes de nossos bisavós residindo nas cidades de Santo André/SP, São Bernardo do Campo/SP, São Caetano do Sul/SP, Itupeva/SP, Jundiaí/SP, Catanduva/SP, Campinas/SP, Mogi Guaçu/SP, São João da Boa Vista/SP, Rio Claro/SP, Dracena/SP, Curitiba/PR, Londrina/PR e Fortaleza/CE. Nosso bisavô Juan faleceu em 1933 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultado e nossa bisavó María faleceu em 1936 na cidade de Itapuí/SP, onde está sepultada.
Nossa avó Ignez Fernandez Gordillo (entre seus netos, Ignez era chamada de "Vó Baixinha") nasceu em 1896 na cidade de Corumbataí/SP, foi batizada em 1897 na Paróquia São João Batista, localizada na cidade de Rio Claro/SP (tendo como padrinhos seus irmãos Jacinto Fernandez Gordillo e Josefa Fernandez Gordillo), casou-se com José Mendola (nosso avô paterno) em 1921 na cidade de Jaú/SP, cidade na qual residiram por vários anos. O casal teve os filhos Emílio, José (faleceu recém-nascido em 1927 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultado), João, Arcílio, Maria Apparecida, Laurindo e Geraldo. Temos informações que um dos lugares em que nossos avós residiram na cidade de Jaú/SP foi a casa de nossos bisavós espanhóis Juan e María, na rua Marechal Bittencourt nº 76, localizada no centro da cidade. Nosso avô José era conhecido pelo apelido de "Beppin" e "Beppe" e foi taxista na cidade de Jaú/SP em meados dos anos 30, onde trabalhou com um automóvel Ford e posteriormente com um Chevrolet. Segundo informações nosso avô José foi um dos primeiros sócios do E.C. XV de Jaú (sócio n° 8). Em meados de 1933, nosso avô José deixou de trabalhar como taxista e transferiu residência para a fazenda Morungaba, local onde passou a cuidar de um arrendamento de terra, cultivando verduras e cereais, trabalhando inclusive com carroça para fretamento. Nossos avós residiram também nas cidades de Barra Bonita/SP, Marília/SP e Santo André/SP. Na cidade de Barra Bonita/SP nossos avós residiram primeiramente na fazenda Riachuelo em meados de 1938, local onde nosso avô José cuidou de um arrendamento de terra, cultivando verduras e cereais, trabalhando também com carroça para fretamento (da mesma forma como já havia trabalhado em Jaú/SP). Posteriormente residiram em uma localidade chamada Campos Salles, que possuía um vilarejo e uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1899, construída pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1899-1966). O ramal da Estrada de Ferro Barra Bonita partia da estação Campos Salles, como ponta de linha do ramal original de Agudos/SP, numa homenagem ao então Presidente da República, Manuel Ferraz de Campos Salles, também ex-morador de Barra Bonita/SP e proprietário da fazenda Santa Maria, dentro da qual se abriu a estação. As fazendas ao redor, fizeram do local um bairro populoso, com muitas chances de desenvolvimento. O bairro, ainda no início do século contava com luz elétrica, cerâmicas, armazéns de gêneros alimentícios, bares, açougue, farmácia, escola rural, agência do correio (suprimida em 1912), telégrafo instalado na estação e, em 1919, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro cedeu terreno de sua propriedade para construção da Escola Mista Estadual. Até a implantação do ramal da Estrada de Ferro Barra Bonita, no ano de 1929, toda a produção local, agrícola e de cerâmica que não era despachada por via fluvial, era embarcada na estação Campos Salles. Uma notícia de jornal do ano de 1922, diz em seu texto que: "em Campos Salles encontra-se material (refere-se a telhas) acumulado para 350 vagões". Com a implantação em Jaú/SP, dos trilhos de bitola larga, houve uma grande redução no movimento de cargas e passageiros na estação Campos Salles, situação que permaneceu até a extinção de todo o ramal da antiga Estrada de Ferro Barra Bonita, em 31 de agosto de 1966. Depois do período de residência no vilarejo Campos Salles, nosso avô José e família residiram em uma fazenda próxima deste local, chamada Água Branca do Cerne.
Foi em Barra Bonita/SP, que em 1943, nossos avós viveram um drama que algumas famílias brasileiras da época também viveram, ou seja, a convocação de seus filhos por parte do exército brasileiro, para a Força Expedicionária Brasileira (FEB), para período de treinamento e posterior embarque à Europa para integrar as tropas dos países aliados (Estados Unidos, Inglaterra, França, União Soviética, entre outros) contra as potências do eixo (Alemanha, Itália e Japão) durante a II Guerra Mundial. A FEB foi concebida em 9 de agosto de 1943 e encaminhou tropas para a Itália. As convocações chegavam através de uma carta. Os reservistas das forças armadas eram sorteados e notificados onde e quando deveriam se apresentar. Era comum as pessoas ouvirem falar que quem ia para a guerra não voltava mais, que o exército viria procurar quem se escondesse e que os pais teriam que responder pelos filhos fugitivos. A vida dos convocados (chamados pracinhas) que viviam nas pequenas cidades do interior do estado, era completamente diferente da vida agitada da capital. Muitos ouviram falar de uma guerra distante, mas não imaginavam que um dia, ela os alcançaria. Eram, em sua grande maioria, membros de famílias numerosas, pequenos agricultores humildes, alguns semianalfabetos e em luta com as perspectivas de vida. Sobreviviam graças ao trabalho como empregados na lavoura do café, à criação de pequenos rebanhos e à agricultura de subsistência. O filho Emílio, primogênito de nossos avós, foi um desses jovens convocados em 1943. Foi encaminhado para o 9º Batalhão de Engenharia de Combate (9º BE Cmb), localizado na cidade de Aquidauana/MS. Emílio permaneceu neste batalhão por aproximadamente 16 meses (entre 1943 e 1945), porém não foi enviado para combate na Itália, permanecendo em solo brasileiro. O 9º BE Cmb foi criado pelo decreto nº 4.799, de 6 de outubro de 1942, e organizado no quartel do 1º Batalhão de Engenharia de Combate, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Seu primeiro comandante foi o Capitão Francisco de Paula Gonzaga de Oliveira. Incorporado à Força Expedicionária Brasileira, o batalhão participou da II Guerra Mundial, sob o comando do então Coronel José Machado Lopes, tendo cooperado para o êxito da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) nas conquistas de Monte Castelo, Castelnuovo e Montese (o período de participação foi de 4 de setembro de 1944 a 2 de maio de 1945).
Em meados de 1945, nossos avós e família transferiram residência para a cidade de Marília/SP para trabalharem na lavoura de café que estava em franca expansão na região conhecida como Alto Cafezal, onde residiram primeiramente na fazenda Monte Alegre, de propriedade de Rodolpho da Silva Costa (cunhado de nossa avó Ignez), localizada aproximadamente a 7 km do centro da cidade. Posteriormente residiram no Distrito de Lácio, em uma fazenda de propriedade de um turco chamado Benjamin. O distrito se formou à partir de um vilarejo que se desenvolveu ao redor da estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1928, originalmente construída pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1928-1971) e posteriormente adquirida pela FEPASA (1971-1998). Segundo informações obtidas com nossos familiares, em meados de 1947 ainda na cidade de Marília/SP, nosso avô José e família residiram no bairro da Cascatinha, localizado nas redondezas da estrada (hoje rodovia Transbrasiliana BR-153) que liga Marília/SP as cidades de Lupércio/SP, Ocauçu/SP e Ourinhos/SP, distante aproximadamente 9 km do centro da cidade. Neste bairro, trabalharam em conjunto com mais três famílias, em uma fazenda de propriedade de Abraão Cattani, a qual possuía aproximadamente 40 mil pés de café. O bairro da Cascatinha ficava próximo da fazenda Santa Rosa (provavelmente também de propriedade do turco chamado Benjamin), na qual havia uma capela. Aos domingos, as missas (quando ocorriam) eram sagradas para uma grande parcela dos habitantes católicos daquela região. Não havia um padre residente, apenas algumas senhoras que se reuniam para rezar o terço, mas ocasionalmente, em alguma data festiva, um padre se fazia presente. Outras cerimônias como batizados (Maria Inez, neta de nossos avós, foi batizada nesta capela) eram comuns naquele templo e as festas juninas (Santo Antônio, São João e São Pedro) eram celebradas com grande entusiasmo pelos moradores do local. Os vizinhos se reuniam em torno de uma fogueira, para rezarem o terço, comerem pipoca, amendoim e batata doce, beberem quentão, anisete e soltar rojões. Era uma festa caipira, dos caipiras mesmo – não se usava roupa de caipira, pois todos sendo caipiras, usavam a própria roupa do dia a dia. Foi nesse bairro que nossos avós e família conheceram seus amigos pertencentes a família Tosin. Posteriormente a família transferiu-se para a cidade de Santo André/SP em 1951, onde residiram por muitos anos na rua Arujá, Vila Curuçá, vila de origem do tradicional time do futebol amador de Santo André/SP, a S.E. Curuçá (Sociedade Esportiva Curuçá). Nossos avós José e Ignez faleceram em 1967 e 1974 respectivamente, ambos na cidade de Santo André/SP, onde estão sepultados.
Referente aos filhos de nossos avós José e Ignez, sabemos que Emílio casou-se com Lúcia Miola (filha do casal Attilio Miola e Amália Graziosa). João casou-se com Carmen Sanches Gimenez (filha do casal Pedro Sanches Inojosa e Rosaria Peres Gimenez). Maria Apparecida casou-se com João Moreira da Silva (filho do casal Joaquim Moreira da Silva e Isaltina Maria Nogueira), sendo que posteriormente divorciou-se. Laurindo casou-se com Denir Cremon (filha do casal Romeo Cremon e Rozina Della Colletta). Geraldo casou-se com Jovira de Castilho (filha de Benedito Antônio de Castilho e Ana Luiza de Andrade). Arcílio não se casou e faleceu solteiro.
Com relação a informações sobre os irmãos de nossa avó Ignez, relatamos abaixo o que obtivemos até o presente momento. Gostaríamos que as pessoas que souberem um pouco da história destas famílias e de seus descendentes, e queiram colaborar com o enriquecimento das informações deste site, entrassem em contato conosco para fornecer-nos maiores detalhes, pois possuímos poucas informações a respeito destes nossos antepassados.
Jacinto Fernandez Gordillo - Primogênito da família, nascido em 1884 na cidade de Valle de Abdalajís, permaneceu solteiro e residiu por vários anos com sua família na cidade de Jaú/SP. Em meados de 1942 residiu por um pequeno período na cidade de Londrina/PR junto com sua irmã Araceli e seu cunhado Ramón. Por volta de 1945, residiu na fazenda Monte Alegre de propriedade de Rodolpho da Silva Costa (seu cunhado), localizada na região do Distrito de Lácio, na cidade de Marília/SP. Em 1951 transferiu-se para a cidade de Santo André/SP, onde residiu por muitos anos na rua Arujá, Vila Curuçá, juntamente com sua irmã Ignez e seu cunhado José. Jacinto faleceu em 1975 na cidade de Santo André/SP, onde está sepultado.
María Fernandez Gordillo - Nascida em 1886 na cidade de Valle de Abdalajís, provavelmente faleceu ainda criança na mesma cidade, onde deve estar sepultada, pois não imigrou com a família para o Brasil em 1896.
Josefa Fernandez Gordillo - Nascida em 1888 na cidade de Valle de Abdalajís, casou-se com Francesco Celiberto em 1911 na cidade de Jaú/SP, cidade na qual residiram por alguns anos em vários locais, dentre eles Vila Ribeiro e fazenda Morungaba. Francesco era filho do casal Giuseppe Ciriberto e Catarina Scuglia. O casal teve os filhos Maria, José, João, Antônio, Francisco, Salvador, Gumercindo, Ismael e Dirce. Francesco e Josefa eram compadre e comadre de nossos avós paternos, pelo fato de terem sido em 1924, padrinhos de batismo do primogênito de nossos avós, o filho Emílio. Em meados de 1935, o casal transferiu residência para a cidade de Itapuí/SP (antigo povoado Bica de Pedra), cidade na qual residiram no Bairro Varais. A cidade acelerou seu crescimento em torno de uma estação ferroviária de mesmo nome inaugurada em 1912, originalmente construída pela Cia. E. F. do Dourado (1912-1949) e posteriormente adquirida pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1949-1964). Posteriormente em meados de 1939, a família residiu em uma localidade chamada Anhumas, a qual acreditamos tratar-se do bairro Anhumas, que localiza-se nas redondezas da cidade de Boraceia/SP (antigo Distrito de Floresta, na época pertencente a cidade de Itapuí/SP) ou do bairro Anhumas próximo a cidade de Jaú/SP. Em cartas recebidas de Antônio Celiberto (1937) para sua tia Ignez (nossa avó materna) e de Francesco Celiberto (1942) para seu afilhado Emílio (primogênito de nossos avós) temos a comprovação de dois locais de residência da família Celiberto. Em 1943, Francesco e família transferiram residência para a cidade de São Caetano do Sul/SP, sendo que nesta ocasião sua esposa Josefa já era falecida. Sete anos após o falecimento de Josefa, Francesco casou-se com Luiza Passeri (provavelmente também viúva) em 1947 na cidade de São Caetano do Sul/SP, cidade na qual continuaram residindo. Luiza nasceu em 1899 na cidade de Brotas/SP e era filha do casal Carlo Passeri e Ida Pacchioni. Até o presente momento temos conhecimento de que existem descendentes do casal Francesco e Josefa residindo nas cidades de Santo André/SP, São Caetano do Sul/SP, Rio Claro/SP, Curitiba/PR e Fortaleza/CE. Josefa faleceu em 1940 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultada e Francesco faleceu em 1948 na cidade de São Caetano do Sul/SP, onde está sepultado.
Com relação aos filhos do casal Francesco e Josefa, possuímos informações que Maria casou-se com Antônio Parisotto (filho do casal Sante Parisotto e Adelaide Gatti) em 1933 na cidade de Jaú/SP, cidade na qual residiram alguns anos, sendo que posteriormente residiram nas cidade de Itapuí/SP e São Caetano do Sul/SP. José casou-se com Francisca de Jesus (filha do casal Armindo de Jesus e Maria José da Silva) provavelmente na cidade de Jaú/SP, sendo que posteriormente residiram na cidade de São Caetano do Sul/SP. João casou-se com Maria Martins (filha do casal João Martins e María Garcia Gonsalves). Antônio casou-se com Dorélia Boesso (filha do casal João Boesso e Aristhea Andriani). Francisco casou-se com Maria Magdalena Galhardo (filha do casal Luiz Gagliardi e Maria Pellino) provavelmente no antigo Distrito de Floresta, na época pertencente a cidade de Itapuí/SP (hoje atual cidade de Boraceia/SP), sendo que posteriormente residiram por vários anos nas ruas Aracati e Araguaia, Vila Curuçá, na cidade de Santo André/SP, cidade na qual Maria Magdalena faleceu em 1970 e Francisco em 1972, onde estão sepultados. Salvador casou-se com Elvira Trevisan, exerceu a profissão de gesseiro por vários anos na cidade de Santo André/SP e faleceu em 2010 na cidade de São Caetano do Sul/SP, onde está sepultado. Gumercindo casou-se com Francisca Valle (filha do casal Gregorio Valle e Martha Oliva). Ismael casou-se com Diva Ferraz (filha do casal Antônio Ferraz e Ana Tosetti). Dirce casou-se com Pedro Martins (filho do casal Antonio Martins e Catarina Gonsalves).
Em maio/2017 descobrimos novas informações referentes a família de Francesco Celiberto, inclusive detalhes sobre a grafia correta de seu sobrenome. Os descendentes de Francesco adotam a grafia de seu sobrenome como Celiberto, porém em seu registro italiano de nascimento, a grafia correta consta como Ciriberto. Com relação aos seus pais, descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que os mesmos residiam na cidade de San Floro, localizada na Província de Catanzaro, Região da Calabria, mas somente Giuseppe Ciriberto (36 anos - nascido em 1856 na cidade de San Floro) imigrou para o Brasil provavelmente no ano de 1893, partindo do porto de Napoli em 07/06/1893 no navio Remo e desembarcando no porto de Santos/SP em 28/06/1893 (livro 041, fl 190, família 51050), sendo que sua esposa Catarina Scuglia (na ocasião com 35 anos - nascida em 1858 na cidade de San Floro (nome grafado nos registros italianos como Catarina)) permaneceu na Itália com os filhos Floro Salvatore (na ocasião com 07 anos - nascido em 1886 na cidade de San Floro), Francesco (na ocasião com 03 anos - nascido em 1890 na cidade de San Floro) e Maria Rosa (na ocasião com 01 ano - nascida em 1892 na cidade de San Floro). Catarina teve mais uma filha, Rosa Scuglia (concebida fora de seu casamento, pai desconhecido) que faleceu recém-nascida em 1898 na cidade de San Floro, onde está sepultada. Não encontramos no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante) o registro de entrada de Francesco Ciriberto através do porto de Santos/SP (sua entrada pode ter ocorrido no porto de Santos/SP como acompanhante de outra família ou mesmo através do porto do Rio de Janeiro/RJ), porém acreditamos que o mesmo tenha imigrado para o Brasil em meados de 1906.
Após chegarem ao Brasil, tanto Giuseppe como Francesco tiveram como destino uma fazenda localizada na cidade de Jaú/SP. Giuseppe Ciriberto era filho do casal Salvatore Ciriberto e Maria Squillace e casou-se com Catarina Scuglia em 1885 na cidade de San Floro (na ocasião Catarina era viúva de Domenico Scamardì, falecido em 1883, filho do casal Salvatore Scamardì e Maria Ciriberto). Catarina Scuglia era filha do casal Salvatore Scuglia e Rosa Petruzza. Giuseppe faleceu em 1935 na fazenda Morungaba, na cidade de Jaú/SP, onde está sepultado.
O casal Salvatore Ciriberto e Maria Squillace possuía mais uma filha, Elisabetta Ciriberto, nascida em 1865 na cidade de San Floro, casou-se na mesma cidade em 1887 com Giuseppe Megna e faleceu em 1898 também na cidade de San Floro, onde está sepultada.
Em 06/07/2008 recebemos um e-mail enviado por uma integrante da família Celiberto, residente na cidade de Fortaleza/CE, neta de Josefa Fernandez Gordillo. Ela nos relatou informações sobre os descendentes de Francisco Celiberto Filho.
Em 26/04/2010 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Celiberto, residente na cidade de Curitiba/PR, neto de Josefa Fernandez Gordillo. Ele nos relatou informações sobre sua avó Josefa.
Em 17/03/2011 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Celiberto, residente na cidade de São Caetano do Sul/SP, neto de Josefa Fernandez Gordillo. Ele nos relatou informações sobre os descendentes de Gumercindo Celiberto.
Ana Fernandez Gordillo - Nascida em 1892 na cidade de Valle de Abdalajís (entre seus sobrinhos, Ana era chamada de "tia Nica"), casou-se com Rodolpho da Silva Costa provavelmente em meados de 1910 na cidade de Jaú/SP, cidade na qual residiram por alguns anos. Rodolpho nasceu em 1882 na cidade de Brumado/BA e era filho do casal José Corrêa da Silva Costa e Ricardina de Moura Amorim. O casal teve os filhos José (falecido recém-nascido em 1911 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultado), Maria, Antônio, João, Ana, Aparecida, Jacyra, Jacyr, Adayr, Milton e Laudemiro. Segundo informações, Rodolpho veio com os pais e irmãos a pé do estado da Bahia para o estado de São Paulo. Posteriormente o casal transferiu residência para a cidade de Ibirá/SP, onde residiram por vários anos na rua Araraquara e avenida Paraná, cidade na qual Rodolpho foi proprietário de uma máquina de beneficiamento de arroz. Segundo informações, existem descendentes deste casal residindo nas cidades de Marília/SP, Dracena/SP e Campinas/SP. Ana faleceu em 1934 na cidade de Ibirá/SP, onde está sepultada.
Alguns anos após o falecimento de Ana, em 1936 na cidade de Ibirá/SP, Rodolpho casou-se com Anelina Silveira Franco (nascida em 1894 na cidade Limeira/SP, filha do casal Amador Silveira Franco e Maria José) e não tiveram filhos. Na década de 1940, o casal transferiu residência para a cidade de Marília/SP, onde residiram por vários anos na avenida Sampaio Vidal, cidade na qual Rodolpho tornou-se proprietário da fazenda Monte Alegre, dedicada ao cultivo de café (esta fazenda localizava-se nas redondezas da rodovia que liga os municípios de Marília/SP e Bauru/SP, próximo ao Distrito de Lácio). Rodolpho também teria sido proprietário de fazendas na região de Tupi Paulista/SP e Dracena/SP. Rodolpho e Anelina faleceram em 1969 e 1983 respectivamente, ambos na cidade de Marília/SP, onde estão sepultados.
Com relação aos filhos do casal Rodolpho e Ana, possuímos informações que Maria casou-se com José Manoel Machado (filho do casal Ludgero de Paula Machado e Carolina Sampaio). Ana casou-se com Edgar de Freitas Seixas Ferreira (filho casal Justino dos Santos Ferreira e Oraida de Freitas Seixas). Jacyra casou-se com Dagmar de Freitas Seixas Ferreira (filho do casal Justino dos Santos Ferreira e Oraida de Freitas Seixas), sendo que após o falecimento de Dagmar em 1966, casou-se em 1970 na cidade de Marília/SP com Nadim Salim Ataya (filho do casal Salim Ataya e Mantaha). Jacyr casou-se com Luzia Pagliusi (filha do casal Arturo Pagliusi e Adelina) e exerceu o cargo de vereador na cidade de Dracena/SP (2ª legislatura no período de 02/04/1953 à 02/04/1957). Milton casou-se com Vilma Pranuvi (filha do casal Humberto Victorio Pranuvi e Maria de Nazareth Vicenti) e exerceu o cargo de vereador na cidade de Dracena/SP (4ª legislatura no período de 02/04/1961 à 02/04/1965). Laudemiro casou-se com Julieta Araújo. Referente aos filhos Adayr, Aparecida, Antônio e João, os mesmos faleceram muito jovens com 02 meses, 09 meses, 21 anos e 28 anos respectivamente na cidade de Ibirá/SP, onde estão sepultados. Antônio da Silva Costa, primogênito da família, nasceu em 1913 na cidade de Jaú/SP, foi batizado no mesmo ano na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Clemente da Silva Costa e Bendicta Maria de Jesus), permaneceu solteiro e faleceu em 1934. João da Silva Costa nasceu em 1915 na cidade de Jaú/SP, foi batizado no mesmo ano na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, localizada nesta mesma cidade (tendo como padrinhos Estanislao José de Oliveira e Maria Justina da Conceição), exerceu o cargo de prefeito da cidade de Ibirá/SP no período 25/08/1938 à 20/12/1941, casou-se com Linoraida de Freitas Seixas Ferreira (filha do casal Justino dos Santos Ferreira e Oraida de Freitas Seixas), tiveram o filho João Rodolfo, sendo que João da Silva Costa faleceu em 1943.
Em 1999 conhecemos um integrante da família Costa, residente na cidade de Jundiaí/SP, sobrinho neto de Rodolpho da Silva Costa. Ele nos informou que José Corrêa da Silva Costa era filho do casal Tiburtino da Silva Costa e Rosa Lina da Silva e casou-se com Ricardina de Moura Amorim em meados de 1874 na Bahia. Ricardina era filha do casal Antônio José de Amorim e Anna Hermelina de Moura. O casal José Corrêa e Ricardina tiveram os filhos Clemente, Rosalvo, Lydia, Rodolpho, Idalino, Leonel (seu avô), Otília, Rosinha, Olímpia, Durvalina e Josias. Segundo informações, José Corrêa e família migraram do estado da Bahia para o estado de São Paulo a pé, devido as condições financeiras em que se encontravam naquela ocasião, como havíamos relatado anteriormente.
Em 19/03/2009 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Costa, residente na cidade de Campinas/SP, neto de Ana Fernandez Gordillo. Ele nos relatou que visitou nosso site e que através dele conheceu um pouco mais da história de seus avós.
Em 31/08/2009 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família Brandão, residente na cidade de Marília/SP, bisneto de Ana Fernandez Gordillo. Ele nos relatou que seu bisavô Rodolpho era natural do estado da Bahia e nos encaminhou também uma cópia da foto de seu bisavô.
Araceli Fernandez Gordillo - Nascida em 1901 na cidade de Rio Claro/SP, casou-se com Ramón Antonio García Ortiz em 1922 na cidade de Jaú/SP, cidade na qual residiram alguns anos. Ramón Antonio era filho do casal José García Rodriguez e María Carmen Ortiz Lopez. O casal teve os filhos Maria do Carmo, Gentil, Carmen (tiveram 2 filhas de nome Carmen, sendo que uma delas faleceu recém-nascida), Aracellis, Benedito Romão, Dirce, Inês, José e João. Após o casamento, o casal fixou residência na cidade de São Manuel/SP. Em meados de julho de 1934, Ramón Antonio transferiu-se de São Manuel/SP para Londrina/PR (antes da emancipação deste município), sendo um dos pioneiros na colonização desta importante cidade. Em 13/11/1935 trouxe a esposa Araceli e filhos para residirem em Londrina/PR de forma definitiva. Em homenagem ao pioneirismo do casal, existem na cidade ruas nomeadas em suas homenagens e registros fotográficos no Museu Histórico de Londrina/PR. Existem descendentes deste casal residindo na cidade de Londrina/PR. Araceli e Ramón Antonio faleceram em 1980 e 1986 respectivamente, ambos na cidade de Londrina/PR, onde estão sepultados.
Com relação aos filhos do casal Araceli e Ramón Antonio, possuímos informações que Maria do Carmo casou-se com Antônio Ubirajara Lopes. Gentil casou-se com Altayr Aparecida Alves Pereira (filha do casal Sebastião Alves Pereira e Altamir Altayr Jorge). Aracellis casou-se com Antônio Boriolo. Benedito Romão casou-se com Ernesta Maistro. Dirce casou-se Octacílio Figueiredo. Inês casou-se com Armando Carlos Ballarotti. Referente aos filhos João e José, os mesmos faleceram muito jovens e solteiros. Com relação a filha Carmen (segunda filha do casal com este nome), a mesma faleceu aos 35 anos e solteira.
Em maio/2017 descobrimos novas informações referentes a família de Ramón Antonio García Ortiz. Com relação aos seus pais, descobrimos após pesquisa realizada no banco de dados do Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), referente aos livros de registros de entradas/desembarques de imigrantes, que os mesmos residiam em uma localidade chamada Campohermoso na cidade de Níjar, localizada na Província de Almería, Região de Andalucía, imigraram para o Brasil no ano de 1905, partindo do porto de Málaga em 25/06/1905 no navio Juan Forgas e desembarcando no porto de Santos/SP em 16/07/1905 (livro 074, fl 222, família 43040), sendo que na ocasião imigraram José García Rodriguez (39 anos – nascido em 1865 na cidade de Níjar), juntamente com sua esposa María Carmen Ortiz Lopez (36 anos - nascida em 1868 na cidade de Níjar) e os filhos José Ramón Justo (12 anos - nascido em 1893 na cidade de Níjar ) e Ramón Antonio (04 anos - nascido em 1901 na cidade de Níjar).
Após a chegada ao Brasil, o destino de José e família foi uma fazenda de propriedade de José de Almeida Prado localizada na cidade de Jaú/SP. Em 1912 José e família retornaram para a Espanha, em função do estado de saúde crítico de sua esposa María Carmen que desejava retornar à sua terra natal. Porém em 01/10/1913 no navio Francesca, María Carmen Ortiz Lopez (na ocasião com 44 anos) retornou ao Brasil juntamente com os filhos Ramón Antonio (na ocasião com 12 anos), Pedro (07 anos), sua nora Francisca Gimenez Asencio (20 anos), sua neta Francisca (01 ano) e os sobrinhos Juan Torres Rosa (17 anos) e María Torres Rosa (13 anos), tendo novamente como destino a cidade de Jaú/SP, mais precisamente uma fazenda de propriedade de Domingos Pereira Carvalho. Integrantes da família García Ortiz acreditam que Juan Torres Rosa seria na verdade José Ramón Justo García Ortiz (na ocasião com 20 anos - filho do casal José García Rodriguez e María Carmen Ortiz Lopez), Francisca Gimenez Asencio seria na verdade sua esposa Rosario Antonia Ramos Lafuente (20 anos) e a pequena Francisca seria na verdade sua filha Carmen (01 ano), que teriam viajado com documentos de familiares, com o intuito de proteger José Ramón Justo da convocação para as Forças Armadas, naquela época envolvidas na pacificação e manutenção do território de Marrocos, demandando por parte da Espanha um enorme esforço econômico e humano, utilizando a maioria dos jovens em idade de prestar serviços militares. Em 24/10/1913 no navio Columbia, José Garcia Rodriguez (na ocasião com 47 anos) retornou ao Brasil juntamente com o filho Manuel (03 anos), seguindo para a fazenda de Domingos Pereira Carvalho localizada na cidade de Jaú/SP, onde uniu-se aos seus familiares. María Carmen faleceu em 1914 na cidade de Jaú/SP, onde está sepultada.
José García Rodriguez era filho do casal Ramón García Marquez e Catalina Rodriguez García e casou-se com María Carmen Ortiz Lopez em 1889 na cidade de Níjar. María Carmen Ortiz Lopez era filha do casal Pedro José Ortiz Sanchez e Izabel Lopez Ferré. Após o falecimento de sua esposa María Carmen, José casou-se com Teodora Antunes e transferiram residência para a cidade de São Manuel/SP. José faleceu em 1931 nesta mesma cidade, onde foi sepultado. Em 1963 seus restos mortais foram transferidos para a cidade de Sorocaba/SP.
Em 08/01/2006 recebemos um e-mail enviado por um integrante da família García, residente na cidade de Londrina/PR, neto de Araceli Fernandez Gordillo. Ele nos relatou informações sobre sua avó Araceli, inclusive que a mesma nasceu em dia/mês ignorados, porém seria um dia festivo, talvez Natal.
Em 11/05/2017 efetuamos contato com um integrante da família García, residente na cidade de Sorocaba/SP, neto de José Ramón Justo García Ortiz. Ele possui um blog onde reconstruiu a história de sua família.
Jaú: embarque de café na rua Humaitá na década de 1910 (Foto Clube de Jaú)
Notas:
A certidão de desembarque de nosso bisavô Juan Fernandez Romero, obtida junto ao Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antigo Memorial do Imigrante), traz a grafia de seu sobrenome escrita como Fernandes. Decidimos manter a grafia do referido sobrenome terminado em "Z", pois após pesquisas realizadas em sites espanhóis, pudemos comprovar que o sobrenome terminado em "S" não é muito difundido na Espanha e quando há ocorrência do mesmo, ocorrem com frequência em regiões que não correspondem a origem de nossos antepassados.
Com relação aos locais de nascimento de nossa avó paterna Ignez Fernandez Gordillo (Corumbataí/SP) e de sua irmã Araceli Fernandez Gordillo (Rio Claro/SP), consideramos estes locais em nosso histórico em função de informações obtidas junto a nossos familiares mais próximos (pais e tios), ou seja, familiares que conviveram diretamente com elas e obtiveram estas informações de forma verbalizada. Porém possuímos documentos religiosos (registros de matrimônio) onde está grafado que ambas nasceram em Analândia/SP (antiga Annapolis/SP).
Alguns documentos brasileiros que possuímos, trazem a grafia do sobrenome de nossos bisavós totalmente distorcidos. No caso de nosso bisavô Juan Fernandez Romero, encontramos o mesmo escrito como "Romeiro" e "Roneiro". No caso de nossa bisavó María Gordillo Palomo, encontramos o mesmo escrito como "Rodrigues Paloma", "Gordilho Palombo", "Gordija", "Gardillo" e "Paloma".
Em pesquisa efetuada na Internet, encontramos em um artigo o nome de algumas das principais fazendas cafeeiras de Corumbataí/SP que receberam imigrantes para trabalho em suas lavouras: fazenda São José (posteriormente metade de sua área total foi transformada no Núcleo Colonial Jorge Tibiriçá), fazenda Santana de Baixo (dos padres), fazenda Santana de Cima (onde havia posto de combustível), fazenda São João, fazenda Monte Alegre (possuía grande lavoura de café), fazenda Pico Altinho, fazenda Santo Urbano, fazenda Roncador, fazenda Casa Branca, fazenda Boa Vista e sítio Morro Frio.
A grafia completa do nome utilizado por Ana após seu casamento foi Ana Romero Costa. Porém, pelo fato de Ana ter nascido na Espanha, seu nome original com certeza seguiu a regra de sobrenomes espanhóis, ou seja, na Espanha primeiramente considera-se o sobrenome paterno (que é repassado aos descendentes) e depois o sobrenome materno (que é perdido a cada geração). Essa regra é justamente inversa a regra brasileira, em que primeiro aparece o sobrenome materno e depois o paterno. Neste caso, nosso bisavô paterno espanhol chamava-se Juan Fernandez Romero e sua esposa, também espanhola, chamava-se María Gordillo Palomo, os sobrenomes dados a Ana com certeza foram Fernandez (pelo pai) e Gordillo (pela mãe), sendo a grafia de seu nome original Ana Fernandez Gordillo. Nossos bisavós espanhóis utilizaram a regra espanhola de sobrenomes mesmo para as filhas nascidas aqui no Brasil (Ignez e Araceli), sendo que todos os filhos do casal possuem na grafia original de seus nomes os sobrenomes Fernandez Gordillo.
Em 01/03/2004 nosso antigo livro de visitas foi assinado por um descendente de espanhóis residente na cidade de Curitiba/PR, informando-nos que seus antepassados espanhóis (pertencentes as famílias Carretero e Fernandez) imigraram para o Brasil na mesma época em que nossos antepassados, partindo das cidades de Ohanes e Terque, localizadas na Província de Almería, Região da Andalucía, sendo que os mesmos teriam ido a princípio para Analândia/SP (antiga Annapolis/SP), Brotas/SP e Jaú/SP, para trabalharem em uma fazenda de café pertencente à família Almeida Prado.
Em 25/04/2005 nosso antigo livro de visitas foi assinado por um descendente de espanhóis residente na cidade de São Paulo/SP, informando-nos que seus antepassados espanhóis (avós) Luis Alvares Llorente, juntamente com sua esposa Aracelis Tarifa e os filhos Luis Alvares Tarifa (pai) e Eufrazia Alvares Tarifa (tia) imigraram para o Brasil na mesma data (13/11/1896) e no mesmo navio (Notre Dame du Salut) que nossos bisavós espanhóis. Segundo seu relato, seus antepassados seriam provenientes da cidade de Cádiar, localizada na Província de Granada e teriam embarcado no porto de Málaga.
Em junho/2017 descobrimos novas informações sobre a família de nossos bisavós paternos Juan Fernandez Romero e Maria Gordillo Palomo. Passados 18 anos do início de nossas pesquisas, no dia 17/06/2017 recebemos correspondência da Oficina del Registro Civil da cidade de Valle de Abdalajís, com a confirmação de que os avós, pais e irmãos de nossa avó paterna Ignez Fernandez Gordillo nasceram e viveram naquela cidade. Havíamos obtido junto ao Cartório de Registro Civil da cidade de Jaú/SP, a informação de que a família era proveniente de uma cidade chamada "Vargem de Vallari" (nome grafado incorretamente), pertencente a Província de Málaga. Através da fonética da pronúncia, deduzimos que se tratava da cidade de Valle de Abdalajís, na qual obtivemos a referida confirmação.