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O Falso Aleijadinho
Na década de 1940, em um vilarejo pitoresco de Marília/SP, provavelmente o bairro da Cascatinha, o jovem João Mendola, conhecido por todos como Joãozinho, vivia suas aventuras ao lado de seu inseparável amigo, Pedro. O vilarejo era pequeno, com ruas de terra e casas simples, onde todos se conheciam e as novidades corriam rápido. Porém, era uma comunidade muito unida e solidária uns com os outros, principalmente com os mais necessitados.
De tempos em tempos, um homem misterioso aparecia no vilarejo, andando com dificuldade, apoiado em duas muletas, pedindo esmolas de porta em porta. A população sempre contribuía com alguma ajuda na medida do possível. Joãozinho e Pedro, sempre atentos e curiosos, começaram a desconfiar do homem. Algo em suas atitudes e na maneira como ele se movia parecia estranho.
Um dia, decidiram segui-
Pedro, cujo pai era policial, teve uma ideia ousada. Pegou a farda do pai e, disfarçado, junto com Joãozinho, abordaram o homem na estrada. Fingindo ser autoridades, confrontaram-
Acreditando ter feito justiça, Joãozinho e Pedro voltaram ao vilarejo, satisfeitos com sua ação. No entanto, o homem, com a bunda doendo e humilhado, foi até a delegacia e denunciou o ocorrido. Quando os verdadeiros policiais chegaram ao vilarejo, não demorou para que os mesmos identificassem os autores e o homem reconhecesse os dois garotos.
Joãozinho e Pedro foram chamados à delegacia, onde tiveram que enfrentar as consequências de seus atos. Aprenderam, da maneira mais difícil, que a justiça não deve ser feita com as próprias mãos e que, muitas vezes, as aparências enganam. A história do homem das muletas e dos garotos justiceiros se tornou uma lição para todos no vilarejo, lembrando-